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Cacau – A cabruca salvou a Mata Atlântica



A Bahia conta com uma das maiores plantações de cacau do Brasil, que já foi responsável por 95% do total nacional. Existe uma região turística denominada Costa Do Cacau no litoral baiano e é lá onde estão as antigas fazendas que plantavam o fruto.
O cacau nesta região foi imprescindível para a conservação da Mata Atlântica, assim como responsável por muitas das riquezas econômicas do passado. Atualmente, o cacau tem sido manipulado para gerar produtos de consumo saborosos e diferenciados.

A árvore do cacau se prolifera nas sombras de árvores nativas maiores da Mata Atlântica, não sendo necessária a derrubada da mata para seu plantio. Esta região já foi denominada em apresentações internacionais, como a Floresta de Chocolate, devido à grande incidência de cacau no litoral sul baiano.
Devido a uma praga chamada de Vassoura de Bruxa, esta riqueza foi diminuindo até o plantio atual, que representa apenas 20% do que já foi nos áureos tempos de exportação do produto.
Sua árvore é chamada de árvore da vida e tem até um centro de estudos chamado Ceplac, que orienta os fazendeiros no combate às pragas e melhores técnicas de plantio.

O Parque Estadual da Serra do Conduru (PESC) possui uma área de aproximadamente 9 mil hectares e abriga importantes trechos de Mata Atlântica ainda preservados. Um levantamento realizado por botânicos da CEPLAC e do Jardim Botânico de Nova Iorque identificou no PESC 456 espécies diferentes de árvores em um hectare, um recorde mundial.

Ainda bem que não criaram gado nesta região, senão nada disso existiria mais.


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