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Jazz – Um ritmo genuinamente americano




O ritmo musical se desenvolveu nos Estados Unidos, oriundo das comunidades negras do sul. Mais precisamente foi em New Orleans que o Jazz se desenvolveu e se tornou conhecido e tocado em todo planeta. 

Apesar de existirem alguns instrumentos mais utilizados, o Jazz aceita qualquer forma de som em seu ritmo improvisado. Dele nasceram vários subgêneros também presentes na história musical americana. Estes ritmos trouxeram inovações para o Jazz, nem sempre aceitas, mas o Jazz é considerado um conceito que pode absorver inovações e se traduzir em Dixieland, Swing, Bebop e Fusion. Até mesmo a Bossa Nova tem sua fundamentação no Jazz. Para muitos o ritmo é a união de swinging, improvisação, interação em grupo, desenvolvimento de uma voz individual e abertura para diferentes possibilidades musicais. Na verdade, as musicais são interpretadas sempre de uma forma diferente, sem estarem presas às partituras. 

A comunidade negra dos Estados Unidos se formou a partir da vinda de meio milhão de escravos no início do século XIX, principalmente para os estados do sul, para trabalhar nas plantações. Os americanos resolveram que os negros não poderiam utilizar os instrumentos musicais de seu costume para não formar aglomerados, nem dar espaço para revoltas. Porém os cantos foram bem empregados a favor do trabalho duro das fazendas. Porém aos poucos os escravos foram aprendendo a tocar os instrumentos, como violino, do ocidente para entreter os seus patrões. 

Abolição da escravatura não garantia emprego a nenhum negro e muitos se refugiaram na música como forma de crescimento pessoal. Eles só podiam tocar em igrejas, velórios e bares de áreas de meretrício. No início dos anos 1900s o ritmo imposto pelos negros e crioulos em suas cantorias era conhecido como Ragtime, um dos precursores do jazz. A evolução deste ritmo demonstrado por músicos afro-americanos de New Orleans contagiou o país com bandas e orquestras que incluíam danças em seus repertórios. Enfim, o jazz viria a representar a identidade das comunidades afro-descendentes americanas. 

Portanto a música vinda da África e cantada pelos negros das plantações de fumo e algodão do sul dos Estados Unidos, junto aos ritmos europeus como polca, música erudita e marcha deram origem ao Ragtime e posteriormente ao jazz. 

O trompete faz parte da tradição do jazz e foi utilizado já pelo primeiro grande expoente, Louis Armstrong. Este mesmo trompete foi o instrumento de Chet Baker. Este ídolo introduziu um canto quase sussurro que influenciou grandes nomes da bossa nova como João Gilberto e Carlos Lyra. Valorizava frases melódicas a notas longas e encorpadas, garantindo-lhe o conceito de cool. 

De 1953 a 1997 foram quase 150 discos gravados. 

Algumas das interpretações de Chet Baker podem ser vistas no Bar Madeleine no dia 26/02. Esta é uma oportunidade de assistir a um tributo a Chet Baker, com seus principais sucessos. 


 


Jazz   

  




This musical rhythm was developed in the United States, by southern black communities. More precisely was in New Orleans that the Jazz developed and became known and played throughout the planet. 


Although there are some more commonly used instruments, the Jazz accepts any form of sound in his improvised rhythm. It were born several subgenres also present in American musical history. These rhythms brought innovations to Jazz, not always accepted, but Jazz is considered to be a concept that can absorb innovations and translate into Dixieland, Swing, Bebop and Fusion. Even the Bossa Nova has its rationale in Jazz. For many the rhythm is the Union of swinging, improvisation, group interaction, developing an individual voice and openness to different musical possibilities. In fact, the musics are always interpreted in a different way, without being attached to the sheet music. 

The black community of United States graduated from the coming of half a million slaves in the early 19th century, mainly to the southern States, to work on plantations. The Americans decided that blacks could not use musical instruments of his costume to not form clusters, nor make room for revolts. But the corners were well employed in favour of hard work of the farms. But gradually the slaves were learning how to play the instruments such as violin, used to entertain its patrons. 

Abolition of slavery does not guaranteed employment to any negro and many took refuge in music as a form of personal growth. They could only play in churches, caskets and bars of red-light district areas. In the early 1900s the pace imposed by blacks and Creoles in their singing was known as Ragtime, one of the pioneers of jazz. The evolution of this rhythm established by African American musicians of New Orleans gripped the country with bands and orchestras including dances in their repertoire. Anyway, the jazz would go on to represent the identity of Afro-descendant communities. 

So the music coming from Africa and sung by black smoke and cotton plantations of the South of the United States, along with European rhythms such as Polka, classical music and motion gave rise to Ragtime and later to jazz. 

The trumpet is part of the jazz tradition and was used already by the first great exponent, Louis Armstrong. This same trumpet was the instrument of Chet Baker. This Idol introduced a corner almost whisper who influenced great names of bossa nova like João Gilberto and Carlos Lyra. Valued the melodic phrases and long notes bodied, guaranteeing to him the concept of cool. 

From 1953 to 1997 were almost 150 recorded disks. 




 



Algumas das Casas de Jazz em São Paulo (Some of the Jazz houses in SP) 

Madeleine - R. Aspicuelta, 201, Vila Madalena, tel. 2936.0616 

All of Jazz -  R. João Cachoeira, 1.366, Vila Nova Conceição, tel. 3849-1345 

Baretto - R. Vittorio Fasano, 88, Cerqueira César, tel. 3896-4000 

Blen Blen Brasil R. Inácio Pereira da Rocha, 520, Pinheiros, tel. 3815-4999 

Bourbon Street Music Club -  R. dos Chanés, 127, Indianópolis, tel. 5095-6100 

Garoa -  R. Inhambu, 229, Moema, tel. 5052-6933 

Havana Club - Al. Santos, 2.233, Cerqueira César, tel. 3069-2626 

Mojave - R. Mourato Coelho, 740, Pinheiros 

Oxford Pub - Al. Lorena, 1.922, Jardim Paulista, tel. 3062-0678 

Piratininga - R. Wisard, 149, Vila Madalena, tel. 3032-9775 

Supremo Musical - R. Oscar Freire, 1.000, Cerqueira César, tel. 3062-0950 

Talking Jazz Music Club - R. Coelho Lisboa, 686, Tatuapé, tel. 6673-3159 

Teta -  R. Cardeal Arcoverde, 1.265, Pinheiros, tel. 3031-1641 

Tonton Jazz & Music Bar - Al. dos Pamaris, 55, Indianópolis, tel. 5044-7239 



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